28 de fev. de 2014

“Se não ler, irá saber pela boca alheia”


Por Omégeni Ramos


Poder Executivo

Já passou da hora do prefeito Jean Mendonça “tirar o pé do chão”. A não realização do carnaval 2014 foi uma notinha azul (ponto positivo) em seu boletim como gestor, pois estava cheio de notas vermelhas.

Tenho fé e acredito que irá fazer “Uma nova história”, sei que está sendo uma experiência inexplicável estar à frente do executivo, mas como disse acima, já passou da hora de começar “Uma nova história”. 2013 foi um ano de aprendizado, mas 2014 é ano de colocar em prática.

O que ouço é que o vossa excelência “nada sabe, nada resolve e nada manda”.Espero ouvir essa frase com outros dizeres em um futuro próximo.

Poder Legislativo

Se os acusados da suposta prática do crime de concussão forem julgados culpados pelo crime citado, então é preciso pagar perante a lei, mas muitas surpresas ainda estão por vir.

Algo ainda está inexplicável, pois o nome do vereador Rodnei Pedroso nem aparece no relatório final da investigação datado em 06 de Agosto do ano de 2013.

O Relator da Comissão de Investigação e Processante votou pela cassação do Vereador Maicon Miyabara, mas em seu relatório disse que não havia indícios do envolvimento de Maicon.

Está no poder

Eu esperava mais dos vereadores que assumiram, pois até o momento não consigo dizer: “esses estão fazendo a diferença”. Só posso dizer que em sessão extraordinária, foram a favor do aumento do IPTU no final do ano de 2013.

Explicações sobre reforma do Ana Neta

O Secretário de Planejamento João Ligeiro, o Secretário de Saúde Sylvio de Paula, participaram da sessão na última segunda feira (24), a convite do vereador Irineu para esclarecimentos sobre a reforma do Ana Neta.

Achei engraçado quando o vereador Bozo disse “ou eu sou burro, ou eu não estou entendendo nada” referindo-se às explicações feitas pelo Secretário de Planejamento.

Digo a você Bozo, até mesmo eu que procuro prestar atenção, não entendi nada e cheguei à conclusão que como sempre falaram o que querem que as pessoas saibam.

Algo que ficou bem esclarecido foi quando a Promotora de Justiça, Dr Marcília Ferreira fez uso da palavra e disse que o processo de reforma do hospital vem se arrastando desde o ano 2004 ou 2005 e que o MP sempre acompanhou, inclusive movendo ação civil pública contra o município.

Não preciso colocar todos os dizeres em sua íntegra, mas para quem esteve presente, ficou óbvio ao ouvir a representante do MP que, está dependendo apenas do poder executivo para o início da reforma.

É válido deixar registrado que muitas coisas ainda podem acontecer no futuro envolvendo essa reforma, algo que teremos muito tempo para comentarmos.

Primeiro escalão

Entendo que existe alguém que põe gasolina em seu próprio rabo de pavão e fogo no rabo dos outros, depois fica desfilando por perto, como se fosse um esquilo.

Desabafo: nível 100%.  No texto abaixo foi usado apenas 03%

Um velho amigo, quando estava “revoltado” com os políticos de nossa querida Pimenta Bueno, transformava as suas emoções em textos bombásticos que abalavam os neurônios dos que estavam na época sendo os representantes legítimos do povo.

Ele não está mais entre nós, mas a palhaçada por parte de alguns parlamentares continua do mesmo jeito, como se a imprensa tivesse a obrigação de fazer o marketing deles ou mais ainda, omitir fatos que para eles possam ser politicamente negativos.

Recentemente vi uma frase na rede social que dizia: É melhor ter um cachorro amigo do que ter um amigo cachorro.

Pensei em uma frase quase igual e que serve para a sociedade: E melhor ter um cachorro amigo do que um falso político nos representando, pois alguns deveriam ser contratados pelos melhores diretores de filmes em Hollywoodhaja vista serem tremendos atores.

No final do ano de 2013, alguém que representa o povo pimentense no Poder Legislativo me chamou em seu gabinete e me elogiou por não ter dado publicidade na matéria que foi postada em um site de notícia da cidade do estado de Rondônia, cujo nome é de um minério precioso mais o antônimo de branco.

Foi noticiado que um familiar dessa pessoa que nos representa se envolveu em um acidente e teve que ser conduzido até a delegacia, pois estava supostamente embriagado. Por incrível que pareça na época eu não tinha conhecimento dessa notícia, mas um site de Pimenta Bueno a reproduziu, porém cerca de uma semana após o fato.

Emprestei meus ouvidos para ouvir as lamentações e reclamações dessa pessoa que nos representa e por incrível que pareça fui elogiado por não ter dado a publicidade. Deixei bem claro que não fomentei a notícia, pois só tive conhecimento pela boca da própria pessoa que se lamentava. Disse que já havia passado vários dias do fato, mas caso eu tivesse dado tal publicidade, não a removeria.

Disse-me que era sacanagem do outro site ter postado a notícia envolvendo o familiar dela. Ligou para alguém do site que havia postado a notícia, fez suas lamentações e pediu para retirarem a matéria, pois prejudicaria a imagem da digníssima.

Recentemente escrevi uma notícia que, por ironia do destino envolveu essa  pessoa pública.

Comentários chegaram aos meus ouvidos que essa pessoa falou pelos cantos que eu não era amigo dela, pois eu havia dado publicidade a um fato que a envolveu.

Até agora estou sem entender; quando eu não reproduzi a matéria envolvendo um familiar eu era um amigo verdadeiro, mas quando eu noticiei um fato envolvendo a autoridade pública eu deixei de ser amigo?

Imaginem então se eu fosse um daqueles jornalistas sensacionalistas e tivesse feito uma retrospectiva de fatos como, por exemplo:

No início de seu mandato, essa mesma vereadora, foi à única que votou contra o aumento de três para seis meses da licença maternidade para as servidoras públicas e “bateu o pé” dizendo que estava certa do que estava fazendo.

No final do ano de 2013 em sessão extraordinária, essa parlamentar foi uma das que votou favorável para o aumento do IPTU.

Essa vereadora gostou de participar das viagens que lhe rendem um extra, (diárias), tanto é que sempre que disponível uma vaga, segue no “trem da alegria” com destino a Porto Velho ou Brasília.

É notório que a parlamentar ainda não entendeu que é uma pessoa pública e está sujeita a ser mídia, independente de o fato ser favorável ou negativo.


Até a próxima

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